28 dezembro, 2010

Bob Marley & The Wailers - Concrete Jungle



Aqui está o nosso Bob, o Homem-Lenda.
Não há melhor quando se quer aliviar o peso que por vezes anda sobre nós.
"Concrete Jungle" do álbum "Catch a Fire", lançado em 1973. De facto, o que é bom é intemporal.

Um amigo disse: "Estava a ouvir este som, e disse"JB"".
Well...I'm flattered. Obrigada.

Para confortar a alma.

23 dezembro, 2010

Moderat - Rusty Nails



Este trio de música electrónica, composto por Sascha Rings (a.k.a.Apparat), Gernot Bronsert e Sebastian Szary (a.k.a.Modeselektor), estiveram em Portugal pela primeira vez em Junho deste ano 2010.

As suas músicas são no mínimo peculiares e eles são adorados por isso. Eu pessoalmente não os adoro, talvez por me faltar conhecer ainda muito sobre eles, mas gosto desta, "Rusty Nails", do álbum "Moderat" de 2009.
São, no entanto, músicas que não caem bem em qualquer altura do dia ou sob qualquer disposição, mas haverá concerteza quem discorde. O videoclip conta também com a colaboração dos Dementors do Harry Potter, aos quais se agradece desde já a disponibilidade.


19 dezembro, 2010

Groove Armada - Inside My Mind (Blue Skies)



Beautifull......

"Inside my Mind (Blue Skies)" do álbum "Vertigo" lançado em 1999.

Quem é que nunca teve sonhos em que voava por aí?
Bem...nada nos dá mais asas do que a nossa mente. É reconfortante saber que há um pequeno espaço de liberdade que nunca nada nem ninguém nos pode tirar...e que é nossa escolha criá-lo, desenvolvê-lo ou destruí-lo.
A derradeira responsabilidade.

16 dezembro, 2010

A.L.O. - Girl I Wanna Lay You Down



Boa disposição e descontração para levantar o ânimo.

Animal Liberation Orchestra, mais conhecidos por A.L.O., começaram por ser uma banda de liceu, sendo que só muitos anos depois é que ganharam alguma fama, com um empurrãozinho de Jack Johnson que frequentemente participa nos seus concertos. A banda começou, no entanto, por fazer a abertura dos concertos deste artista, sendo que foi assim que fiquei a conhecê-la no concerto de J.J. no Pavilhão Atlântico em 2006.

A música é do álbum "Fly between Falls" lançado em 2004 e tem um toque de Verão. São estes pedacinhos de raios de luz que às vezes entram no nosso dia sem querer.
Magia.

14 dezembro, 2010

12 dezembro, 2010

Pearl Jam - Black e Even Flow



"Black", do 1º álbum de Pearl Jam, "Ten", lançado em 1991.
Por incrível que pareça hoje, este álbum não teve um sucesso imediato, tendo no entanto, alcançado o estrelato em poucos anos. Esta música em particular foi alvo de querelas entre a editora, que insistia em fazer dela um single, e a banda, que se recusou terminantemente por se tratar de uma canção extremamente pessoal. E acabou mesmo por não o ser.

Hoje em dia, dotada de um especial jeito para pôr o "dedo na ferida", e para despertar todo o tipo de sentimentos, é uma música que continua a ser pessoal para muita gente, refectindo as marcas que a passagem do tempo deixa na nossa vida.

Conversa à parte, um clássico que, na realidade, dispensa apresentações.

Entretanto, o vídeo foi bloqueado e já não há mais "Black"'s no youtube.
Portanto, fica aqui mais um clássico, a "Even Flow", segundo single do mesmo álbum da "Black", "Ten".


Nice.

10 dezembro, 2010

Carlos Paredes - Acção



Carlos Paredes, nascido em 1925 e falecido em 2004, deixou a Portugal um legado sem par, a sua arte.
Já o seu pai (Artur Paredes), avô, bisavô e tetravô tocavam guitarra portuguesa, e como tal, a música foi uma constante em toda a sua vida. Em 1958 foi preso, na vigência do regime Salazarista, sendo libertado em 1959.
Segundo consta, como homem humilde mas de fortes convicções, Paredes via nos seus ouvintes a sua maior aprendizagem, por acreditar que o valor e essência da sua música era aquela que estaria espelhada nas pessoas que o ouviam.
Para sempre lembrado naquilo que ficou e que ainda nos toca...
Portugal agradece.

"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo... Se eu tiver de morrer.”

09 dezembro, 2010

Gorillaz - El Mañana



Just...mind blowing.

Carregados de originalidade e atitude irreverente, Gorillaz presenteiam-nos com álbuns no mínimo refrescantes. O primeiro, "Gorillaz", lançado em 2001, apanhou toda a gente desprevenida com um estilo afirmadamente "anti-rebanho", ou seja, com músicas que não seriam à primeira vista as que mais vingariam no mundo da música da época. E talvez tenha sido exactamente por isso que vingaram. Talvez se subestime um pouco a capacidade das pessoas de gostarem do diferente e único, e a saturação mental e psicológica que as "mesmas músicas de sempre" provocam. O sucesso desta banda foi, diria, uma afirmação Humana, enquanto seres activos, criativos e sonhadores, face à estagnação da época em termos musicais.

O segundo álbum "Demon Days" é, na minha opinião, o melhor dos dois. Foi lançado em 2005, e a música "El Mañana" foi um dos singles.

A banda é composta por 5 membros fictícios: 2D, Noodle, Murdoc, Russel Hobbs e Cyborg.

Enjoy.

06 dezembro, 2010

Citizen Cope - Son's Gonna Rise



Citizen Cope, o nome artístico de Clarence Greenwood.
Com uma sucessão de álbuns bem conseguidos, lançou este ano o seu 5º, chamado "The Rainwater LP". Esta música "Son's gonna rise", no entanto, pertence ao seu 2º álbum "The Clarence Greenwood Recordings", lançado em 2004.
Destacam-se ainda, músicas como "Bullet and a target", "Deep", "Let the drummer kick", "Mandy", "Sideways", "If there's love", e outras que concerteza ainda hei de descobrir, que valem muito a pena ouvir.
Incrível como é que este senhor começou a sua carreira a abrir concertos da Nelly Furtado...pobrezinho.

Resumindo, uma boa adição à nossa fonoteca.

05 dezembro, 2010

Red Hot Chili Peppers - Don't Forget Me (Ao Vivo)



Sem palavras...Red Hot é Red Hot.
Um concerto destes deve-se assemelhar bastante a uma experiência divina.

A música é "Don't Forget Me" do álbum "By the Way" de 2002, ao vivo em Slane Castle.
John Frusciante...The man!

04 dezembro, 2010

Márcia - A Pele que há em Mim



Acabadinho de sair no mês passado, o álbum "Dá" de Márcia, com traços suaves, ritmos de embalar e letras pensadas, e não apenas atiradas para a música. Não consegui deixar de notar um toque bem português de dar à voz uma maior complexidade de tons do que à própria melodia, variando sobre uma nota de viola, 3 ou 4 notas vocais. Bom.
Ainda há muito poucos vídeos lançados por isso não consegui encontrar a música que queria mesmo, ainda assim fica aqui a "A Pele que há em Mim", que dá uma amostra do feeling geral do álbum.

Ouvi hoje uma entrevista dela na Antena 3 dizendo que quando compõe, prefere ir construindo a melodia e as letras ao mesmo tempo, e que se tiver de fazer de outra forma, prefere criar uma letra para uma música já feita, do que o contrário.
Um pormenor engraçado.

Recomendo uma passagem pelo myspace de Márcia, nem que seja só para conhecer:

03 dezembro, 2010

Parov Stelar - Chambermaid Swing



It's time to do the charlstone!
"Chambermaid Swing", do álbum "Daylight" de Parov Stelar, lançado em 2008.

E toca a mexer os pézinhos.

30 novembro, 2010

Machine Head - The Burning Red



"The Burning Red" é o nome do 3º álbum dos Machine Head, lançado em 1999, que roda à volta do tema da vida e da morte.
A música tem o mesmo nome e é, na minha opinião, um perfeito retrato de um turbilhão de emoções. Apela aos sentidos, aos sentimentos e a tudo o que em nós grita.

Uma das minha preferidas desde há muitos anos.

29 novembro, 2010

Groove Armada - My Friend



Dedicado a todos os meus amigos.
Sem os quais não teria chegado onde cheguei, não teria aprendido o que aprendi, não teria sentido o que senti, não teria vivido o que vivi, não teria crescido como cresci, não teria percebido o valor do que é ter um amigo e do potencial que todos nós temos juntos, não seria quem sou.
Uma parte fundamental da minha vida, o meu motor e um espelho de mim própria, são vocês.
Por muito longe que chegue, vocês conseguem sempre fazer-me dar mais um passo em frente.

Obrigada.

28 novembro, 2010

The XX - Infinity



"The XX", uma banda que ainda cheira a fresco, criada em 2005. O primeiro (e único até à data) álbum, "XX", foi lançado em 2009, gerando desde logo grande aceitação pelo mundo indie, principalmente o britânico.

Segundo consta, a banda gravou as suas músicas numa pequena garagem que fazia parte dos XL Studios, frequentemente à noite, o que poderá ter contribuído para a natureza soturna e meio sussurrante das canções. Não sei se acredito...
De qualquer modo, as músicas são dotadas de um inquestionável clima a que, de facto, poderíamos chamar noctívago, devido ao controlo dos vocalistas que nunca elevam a voz, e até de melodias simples e meio ensonadas. Talvez seja por isso que daqui se extraem músicas que depois são perfeitas para determinadas ocasiões mais pensativas, ou descansadas. Diferentes, como se quer.

"The XX" ganhou, em Setembro deste ano,  o Mercury Prize, um prémio para o melhor álbum do Reino Unido e Irlanda. Uma banda que ainda fará correr tinta, num futuro próximo.
Just wait and see.

27 novembro, 2010

M.Craft - Silver&Fire



Bonitinha...doce, meiga, simples. Descobri-a por acaso, há uns anos, enquanto pesquisava por Lexicon Avenue. Assim que a ouvi, gostei. Coisas da vida.

A qualidade do som não está das melhores, mas não há mais nenhum video desta música...é o que se arranja.

25 novembro, 2010

Thievery Corporation - Amerimacka



Thievery Corporation no seu melhor.
Esta banda multifacetada apresenta uma fusão de estilos que podem ir do dub até à bossa nova, passando pelo reggae e acid jazz, tudo numa mistura da qual resulta um feeling de lounge.

O álbum em que encontramos esta música chama-se "The Cosmic Game", lançado em 2005, e foi o álbum que serviu de rampa de lançamento dos Thievery para "higher grounds". A música em particular define uma crítica à política americana de guerra. Na sequência do vídeo anterior, mostra uma maneira completamente diferente de exprimir musicalmente uma ideia, dentro da mesma temática. A diversidade é, de facto, das melhores coisas arquitectadas para este mundo em geral, para o mundo musical em especial, e ainda para os Thievery em concreto, que encerram em si vários estilos, várias culturas, vários saberes. Algo de apreciar.

Pessoalmente, mais pelo que feeling que emana do que pela ideia subjacente...um grande som.

24 novembro, 2010

Rage Against The Machine - Killing in the Name



"Now you do what they told ya"
"Fuck you, I won't do what you tell me!" yeah!

Dizem que esta música foi feita em protesto contra o militarismo americano. Mas à parte de todos os idealismos políticos que os membros da banda possam ter (e foi uma banda muito revolucionária da época), convenhamos...é uma boa desculpa para gritar a plenos pulmões! Às vezes também apetece.

Aaahhh...good old 90's...revolucionar por revolucionar.
Love it.

22 novembro, 2010

Madonna - Isaac (Ao Vivo)



Fugindo um pouco aos meus gostos habituais, eis que surge Madonna.
Confesso que não sou grande apreciadora de pop, mas rendi-me a esta música. Uma verdadeira performer, Madonna proporciona espectáculos para não esquecer.  O vídeo é impressionante, e mostra um pedaço daquilo que deve ser um concerto desta senhora. Para além disso aparece como uma boa ilustração de como as artes se complementam entre si: a música, o espectáculo visual, e a dança, como expressão corporal de sentimentos, perspectivas, estados de espírito e ideias.

A música pretende representar uma reunião interna de forças, para travar uma luta externa. Esta luta pode ser uma qualquer, mas no vídeo parece referir-se à das mulheres para a sua libertação, principalmente na generalidade dos países do Médio Oriente, forçadas a viver sob regras e princípios repressores da liberdade e dignidade humanas.
O pássaro simboliza a mulher e esta dançarina parece ter asas, numa dança muito simbólica. 

Vale a pena ouvir...e ver.

19 novembro, 2010

Lauryn Hill - Just like Water



A poderosa Lauryn Hill, e o seu albúm Unplugged, gravado nos estúdios da MTV em 2001.
Neste álbum há uma clara aposta na passagem de mensagens e ideias, na sua maioria de carácter reaccionário e de incentivo a uma redefinição de prioridades e de valores pelas pessoas. Esta aposta, no entanto, faz-se em detrimento do aspecto musical da coisa. Ou seja, deparamo-nos com canções de 6, 7, 8 minutos, com letras espectaculares, bem pensadas e incisivas, mas acompanhadas de melodias bastante repetitivas que rodam à volta de uma melodia base.
Não digo que esteja errado (afinal, não há errados nem certos), são apenas músicas com objectivos diferentes do que apenas "entreter". E o seu objectivo de dar ênfase às letras é conseguido, sendo que elas tocam bastante a quem se der ao trabalho de as perceber e interiorizar.
Aliás, no ínicio do concerto, as suas palavras são:

 "These are brand new songs (...) very much about what i've been going through and what I've been learning. A lot of wonderful life lessons that aren't easy to come by, but you're very blessed after you realised why you had to go through what you had to go through. So, it's just very important that you listen to the words.(...)
I used to be a performer and I really don't consider myself so much as a performer no more, I'm sharing."

Um maior desenvolvimento musical, seria apenas a cereja no topo do bolo.
Esta música não é tão reaccionária como as outras deste álbum, parece-me mais como que uma oração.
Mas, lá está...interpretações pessoais.

17 novembro, 2010

16 novembro, 2010

Pig & Dan - Sly Detector



Time to cut with the low profile!
Pig&Dan: uma dupla de Dj's constituída por Igor Tchkotoua e Dan Duncan.
O que mais gosto nesta dupla é o facto de eles não terem o mínimo receio de produzir músicas completamente diferentes do habitual, com paragens e arranques inesperados e até criando descontinuidades dentro da linha sequencial da música. Os próprios tons melódicos que usam são pintados de um certo dark side, meio incompreensível, o que acaba por tornar as suas músicas únicas e tudo menos repetitivas. Há uma forte exploração de novos estilos, de novas formas de criar...que no fim acaba por ser a forma de Pig&Dan.

No entanto, é normal que os ouvidos mais "treinados" para este estilo consigam apreciar mais facilmente algo assim. Esta música em particular até é das mais acessíveis, e também uma das melhores para mim. Mas basta pesquisar um pouco, e ouvir outras como "Deliverance", "Terminate", entre outras, para perceber do que falo. "Sly Detector" é cheia de energia, e vai escalando até ao um ponto em que mais vale deixar tudo para trás e entregar-nos ao momento sem mais. O videoclip é bonitinho, mas como acho que a música perde muito da sua complexidade e da sua história com o radioedit que foi feito (sim, porque as massas não aguentam músicas de 8 min...), fica aqui a full lenght. Temos pena.

14 novembro, 2010

Dispatch - Prince of Spades (Ao vivo)



Sem sombra de dúvida, uma das minhas absolut top favorite bands.

Dispatch, um grupo que prima pela qualidade e diversidade de estilos, que não se fica pelo superficial e dá profundidade a tudo o que faz. Que transmite um sentimento de bem com a vida, ou até de sabedoria perante ela. Quando actuam fazem questão de desenvolver as músicas de forma diferente da do álbum, dando sempre um cunho pessoal e até de inspiração momentânea às mesmas.

Usam a música não só como forma de expressão por si só, mas como uma plataforma que permite incorporar nela uma ideia poderosa, mesmo que se trate da mais simples coisa. Isto é conseguido pela expressão vocal, por uma utilização de instrumentos diferentes dos convencionais, pela interacção com diferentes artistas, por um aprofundamento de ideias pelas letras, e ao facto de deixarem um largo espaço para interpretação pessoal, permitindo-nos, de certa forma, criar um sentido de identidade com elas.
É impossível julgá-los por apenas uma música. É preciso ouvir cd's inteiros para se perceber a dimensão do que aqui falo, e o espírito que emana do seu conjunto.

Chamem-me parcial, quanto a esta banda é exactamente o que sou. Talvez pela presença constante já durante vários anos da minha vida, à qual associo muitos momentos.
Tive grande dificuldade em escolher uma música para postar, uma vez que tenho muitas favoritas. De qualquer forma, aqui fica a "Prince of Spades", do álbum ao vivo All Points Bulletin.
É longa mas vale bem a pena.

12 novembro, 2010

Melody Gardot - Who will Comfort Me



Com ritmos de jazz, Melody Gardot traz-nos soulfull musics com um toque de classe. Esta mulher envolta em mistério compõe e participa na produção das suas músicas, e ainda toca viola e piano, para além da voz hipnótica que tem.

Após ter perdido várias funções cerebrais, como a memória ou a simples capacidade de falar, devido a um acidente aos 19 anos, Melody agarrou-se à música como forma de desenvolvimento gradual e eventual reposição dessas mesmas funções.
Num documentário que vi sobre ela, veio dizer que começou com umas notas ocasionais na viola, enquanto tentava falar de novo, emitindo sons sem sentido, o que posteriormente veio a influenciar o "scat" que inclui nas suas músicas. Aos poucos e poucos superou a incapacidade de comunicação, melhorou outros aspectos e tornou-se aquilo que é hoje.

Uma história de luta e preserverança com o resultado de boa música.

PS- A imagem que se vê no video é a capa do álbum "My one and only thrill". Finalmente, um álbum em que a mulher não se despe e faz olhos de carneiro-mal-morto para ter atenção. Chama-se classe. Bem Haja!

11 novembro, 2010

Eddie Vedder - No Ceiling



Aí está, vinda direitinha de um álbum espectacular, o primeiro a solo de Eddie Vedder (vocalista dos Pearl Jam, para os mais incautos), chamado "Into the Wild". Serviu de banda sonora a um filme com o mesmo nome, que aconselho vivamente a toda a gente.
A música, e o álbum em geral, fala de uma libertação interior, duma procura pelas raízes e duma fuga dos padrões inconscientemente impostos pela sociedade, que desvirtuam a nossa essência. Uma descoberta própria que requer coragem e que passa necessariamente por momentos de sofrimento, mas da qual se extrai um grande fortalecimento.
É curta e simples e acaba em tom de algo que está para vir...no fundo, é o primeiro dia do resto da nossa vida.

08 novembro, 2010

Fat Freddy's Drop - Dark Days



Learning to breathe again
for the first time
In so long now

Learning to see again
through my pride

Learning to speak again
from my heart

Learning to be a friend
for the first time
for the first time
in so long

for so long ...

Feel like I'm losing time
when I worry
'cos yesterday won't change

Starting to free my mind
from the shadow of doubt
that keeps me in darkness

testing the air outside
my chamber
into the danger

pushing my limits high
to the red line and over

and why have i waited
so long
for so long
oh
why have I waited?
why have I waited, yeah

well it's hard to be happy
in a world that's so cruel
where the weak just get weaker
where the powerful feud
where the children go hungry
while the soldiers stand by

lay down your weapons
take hold of your lives

and when will we learn
that it's hate that breeds hate
only love is the cure
don't leave it too late

get up, and feel it
the truth that won't wait
if we choose to do nothing
then we take all the blame

06 novembro, 2010

Ennio Morricone - Esctasy of Gold (ao vivo em Verona, 2002)



Ennio Morricone.

Será que é preciso dizer muito mais? Este génio da composição deixa meio mundo voltado para ele. O vídeo é de um concerto dado em 2002, dirigido por ele mesmo, na Arena de Verona, em Verona, Itália.

A música em particular, "Ecstasy of Gold", serviu de banda sonora no filme "The Good, the Bad and the Ugly", de 1966. Foi usada concretamente numa cena de confronto do tipo "Mexican stand-off", como nos westerns, que ocorria no meio de um cemitério espanhol em forma de anfiteatro romano. O produtor Sergio Leone pediu a Morricone que soasse "like the corpses were laughing from inside their tombs".
E, de facto, o resultado arrepia.

A imagem é esta:

05 novembro, 2010

Edwrad Sharpe & The Magnetic Zeros - 40 Day Dream



Um dos casos mais enigmáticos com que me deparei ultimamente. Edward Sharpe é uma figura criada pelo vocalista da banda Ima Robot (Alex Ebert), que pretende simbolizar a salvação da mente humana, embora passe o tempo a distrair-se com outras coisas.
Alex Ebert criou esta figura depois de uma série de maus acontecimentos na sua vida, pretendendo "to live in a more honest reaction to the truth of the moment, not be bound to certain behaviors by fear-based dogma".
Edward Sharpe quer trazer algo a este mundo enquanto luta com os seus conflitos interiores, e basta ver os video-clips de músicas como "Desert Song" para perceber que muita coisa se passa na cabeça deste homem. É assim com muitos de nós.

03 novembro, 2010

Zeca Afonso - Canção de Embalar


Não podia deixar de iniciar com uma música de infância, e com o nosso Zeca. Costumavam-me cantá-la em criança, e não era para me embalar, mas sempre achei que por trás devia estar algo de triste. De qualquer maneira...bonita como só o Zeca sabia fazer.

Intro

Retrato musical.
A música retrata-nos em todas as nossas dimensões, exprime o que nem sabemos para poder exprimir, fala-nos às vezes sem palavras. Se há pequenas magias na vida...esta deve ser uma delas.
Sem presunções, apenas uma partilha de músicas que gosto.