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19 julho, 2012

Melody Gardot - Iemanjá



Melody Gardot traz-nos um novo álbum "The Absence", lançado em Maio deste ano, com inspirações portuguesas dos meses em que viveu em Lisboa. Exemplos disso são músicas como "Lisboa" e "Amália" que, não tanto pelo estilo de música mas sim pelas letras, se tornam bonitas homenagens ao nosso país. Homenagens essas que Melody insistiu em fazer ontem no seu concerto em Cascais, tendo repetido inclusivamente parte da música "Lisboa", dizendo que era bom saber que as pessoas compreendiam o que ela estava a dizer.

Mostrou um álbum mais étnico, mais internacional, com uma forte pincelada brasileira e a par disso, uma personalidade bem mais divertida e energética do que esperava.
Tivémos direito a um encore e depois ainda convenceu o violoncelista a tocar mais uma só com ela, usando o violoncelo como se fosse uma viola, dedilhando com a mão esquerda e direita ao mesmo tempo. Fenomenal, não só pela originalidade, mas pelo surpreendente improviso que criou.

O concerto foi cativante, misterioso, muito diferente do que seria simplesmente pôr um álbum a tocar. As músicas foram bastante alteradas para permitir aqueles rasgos de genialidade que só podem surgir em improvisações (e que depois temos pena de não ter gravado) e proporcionaram-se momentos e atmosferas que só que lá estava sabe. Só assim é que vale a pena.

Uma palavra resume tudo: qualidade.


22 abril, 2011

Melody Gardot - Worrisome Heart



Mais uma de Melody Gardot...mulher de força.
"Worrisome Heart", do álbum com o mesmo nome, lançado em 2008.

Sometimes we need a hand.

12 novembro, 2010

Melody Gardot - Who will Comfort Me



Com ritmos de jazz, Melody Gardot traz-nos soulfull musics com um toque de classe. Esta mulher envolta em mistério compõe e participa na produção das suas músicas, e ainda toca viola e piano, para além da voz hipnótica que tem.

Após ter perdido várias funções cerebrais, como a memória ou a simples capacidade de falar, devido a um acidente aos 19 anos, Melody agarrou-se à música como forma de desenvolvimento gradual e eventual reposição dessas mesmas funções.
Num documentário que vi sobre ela, veio dizer que começou com umas notas ocasionais na viola, enquanto tentava falar de novo, emitindo sons sem sentido, o que posteriormente veio a influenciar o "scat" que inclui nas suas músicas. Aos poucos e poucos superou a incapacidade de comunicação, melhorou outros aspectos e tornou-se aquilo que é hoje.

Uma história de luta e preserverança com o resultado de boa música.

PS- A imagem que se vê no video é a capa do álbum "My one and only thrill". Finalmente, um álbum em que a mulher não se despe e faz olhos de carneiro-mal-morto para ter atenção. Chama-se classe. Bem Haja!